Se arriscar!

Acredito nas metades, realmente acho que elas não sejam melhores que as vazias nem piores que as coisas completas. Em tudo se há o lado bom, nas mínimas, médias e máximas complexidades da vida.
Em um relacionamento a distância não é diferente. Se tem a contato por completo e a presença pela metade, se tem o físico pela metade e o virtual por completo. Se tem amor, e isso apenas se tem.
Se relacionar a distancia não é se arriscar, mas escolher amar é. Amar é muito mais que passar dias alegres juntos, passear pelo parque ou sentir algo formigar onde quer que seja. Amar envolve se conhecer, experimentar, compreender e se deixar doer. Amar é correr o risco de se encontrar, isto é, descobrir que nem tudo tem que ser inteiro ou completo.
Se relacionar não é fácil a distância, tão pouco na presença. Porém, dificuldade nunca foi sinônimo de ser bom ou ruim. Fazer as coisas devagar, ter calma e se ariscar a amar é uma forma de se achar, a nós e ao outro.
Amar doí, é difícil e difícil é de se encontrar, mas a dor alivia, a dificuldade vira a alegria e se encontrar vira sem mais, o ato de amar. A distância é diferente, nem pior nem melhor, nem metade nem completo, a distância é medida, mas o amor não.
Acredito no relacionamento e no amor, sejam eles idealizados que qualquer forma que se tenha, na distância ou na presença, na dificuldade ou na simplicidade.